sábado, 23 de junho de 2012

Experimento MINOS desmistifica neutrinos



Ciêntistas do experimento do Fermilab MINOS revelaram medição mais precisa do mundo de um parametro chave que regula a transformação de um tipo de Neutrino para outro, e anunciou uma nova medida de Neutrino com velocidade compativel com a da LUZ. As medições foram reveladas esta semana na conferencia de 2012 no Japão Sobre os NEUTRINOS. Os resultados confirmam que os neutrinos e suas contrapartes de antimatéria, antineutrinos, têm massas semelhantes, como previsto pelas teorias mais comumente aceitas que explicam como funciona o mundo subatômico. MINOS causou um choque no mundo da física em 2010, quando anunciou que uma medida desse parâmetro, chamado delta m quadrado, mostrou uma diferença surpreendentemente grande entre as massas dos neutrinos e antineutrinos.
 Uma medição de 2011 subsequente, com estatísticas,  traz o neutrino e antineutrino a massas com mais sincronia. Com os dados, e  duas vezes mais antineutrino recolhidos,  desde o seu resultado de 2011, os cientistas confirmam que o hiato fechou. Este sustenta previsões e fornece informações cruciais para muitos outros experimentos de neutrinos ao redor do globo.
 A nova medida é um dos vários assuntos anunciados esta semana pelo experimento MINOS na conferência de 2012 Neutrino em Kyoto, Japão. Estes são os resultados finais da primeira fase do experimento MINOS.
"No final de sua temporada inicial de sete anos, MINOS provou que tem sido um sucesso incrivelmente longa a  linha de base de  experiência de neutrinos", disse Rob Fermilab Plunkett, MINOS co-porta-voz. "Estamos ansiosos para a próxima fase, quando vamos procurar um novo tipo de neutrino."
 
 Os cientistas MINOS também anunciaram esta semana sua última medição da busca de um fenômeno raro, a transformação de neutrinos do múon em neutrinos de elétrons. A Daya Bay experiência na China e no experimento RENO na Coréia do Sul ganhou as manchetes no início deste ano com suas medidas dessa transformação, observados em neutrinos gerados por reatores nucleares.
Para medir a transformação de um tipo de neutrino para outro, o experimento MINOS emite um feixe de neutrinos muons 450 milhas (735 km) através da terra do Injetor Principal acelerador do Fermilab a um detector de neutrinos de 5.000 ton localizado um quilômetro subterrâneo em Laboratório Soudan metro no norte de Minnesota. O experimento utiliza dois detectores quase idênticos: o detector no Fermilab é utilizado para verificar a pureza do neutrino múon feixe, e o detector de Soudan procura eletrons e neutrinos múon. O neutrinos "viagem de Fermilab para Soudan leva cerca de 2,5 milissegundos, dando os neutrinos tempo suficiente para mudar suas identidades.


Maiores informações:
 http://www.fnal.gov/pub/presspass/press_releases/2012/minos-antineutrinos-20120605.html
http://www.fnal.gov/pub/presspass/press_releases/2012/minos-antineutrinos-20120605-images.html


Nota: Não sei porque, mas ainda vamos ouvir falar muito disso, acredito que esta nova energia será algo extremamente importante em tudo, em nosso planeta. JH

terça-feira, 19 de junho de 2012

Nasa divulga imagem da Terra pelo ângulo do Oceano Ártico

Foto: Divulgação
Nasa 19/06/2012










A Terra vista pelo ângulo do Oceano Ártico. Esta foi a imagem divulgada pela Agência Espacial Norte-americana (Nasa) nesta terça-feira. O registro foi feito pelo satélite S-NPP, lançado ao espaço em outubro no ano passado.

Para colher elementos suficientes para a produção da imagem, o S-NPP teve que dar 15 voltas completas no planeta. O ângulo captado possibilita que sejam vistos o Reino Unido (à esquerda), a Ásia e o deserto do Saara (parte inferior).
 
OBS: Um Planeta tão lindo e pouco conhecido pelos seus prórpios habitantes.JH

sábado, 16 de junho de 2012

Lua de Saturno pode ter lagos de metano líquido

Titã é o único lugar no Sistema Solar com uma meteorologia relativamente semelhante à da Terra. Estudo envolveu pesquisador da USP

 Imagem da sonda Cassini mostra a lua Titã

Há oito anos, a missão espacial Cassini-Huygens chegou à órbita de Saturno e começou a desvendar os mistérios do segundo maior planeta do sistema solar e de suas luas. Um dos grandes interesses dos cientistas era entender se havia líquidos em Titã, uma das luas de Saturno e o único lugar no sistema solar com uma meteorologia ativa relativamente semelhante à da Terra – ali existe um ciclo de metano semelhante ao da água na Terra.
A conclusão foi que sim, havia metano líquido em pequenas quantidades próximo aos polos norte e sul do satélite. Agora, um estudo publicado nesta quarta-feira (13) no periódico científico Nature mostrou que provavelmente há metano líquido também perto dos trópicos.
“De imediato se notou que não há grandes regiões de líquidos (não há oceanos ou grandes mares). Só se encontrou lagos, na maioria próximos do pólo norte, mas também perto do pólo sul. Mas ninguém havia encontrado lagos em baixas latitudes (próximo do equador). Isso significa que se houvesse lagos em baixas latitudes, eles seriam pequenos, difíceis de identificar.”, explicou ao iG Paulo Penteado, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP), um dos autores do estudo.


Penteado completa: “Neste trabalho, estávamos especificamente procurando por sinais de superfícies líquidas entre os espectros obtidos por um instrumento da Cassini (chamado VIMS). Como havia muitas observações a analisar, só pudemos procurar sistematicamente por lagos usando um banco de dados de observações que desenvolvemos. Isto nos permitiu procurar por observações através das características dos espectros de forma mais detalhada e complexa do que o permitido anteriormente. Encontramos uma pequena região escura, próxima do equador, que, segundo a nossa análise, parece ser um pequeno lago. E algumas outras, menos escuras, que poderiam ser lagos mais rasos, com apenas alguns centímetros de profundidade”.
Os estudos, no entanto, continuam. Titã ainda é pouco conhecida pelos cientistas pois seu ciclo de estações dura 30 anos terrestres – e a Cassini está há apenas oito anos observando a lua. “Estamos ainda descobrindo como é a meteorologia de Titã, como ela varia ao longo das estações do ano e ao longo de toda a superfície de Titã. Estamos ainda determinando se há desertos, lagos, ou mesmo vulcanismo. Encontrar lagos próximo ao equador pode indicar que estes são alimentados por fontes subterrâneas, impedindo que evaporem, uma vez que chuvas parecem ser raras nesta região”, afirmou Penteado.
Entre os próximos passos da pesquisa está continuar a busca por líquidos em regiões que haja indicativos que eles possam existir. “Outro passo é tentar observar estes possíveis lagos com o RADAR da Cassini, que permitiria determinar melhor as suas características. E outro ainda é tomar novas observações, com melhor resolução e menos ruído, para melhorar a precisão da nossa análise”, completou Penteado.

Nota: Sempre buscamos descobrir os segredos do universo, embora estejamos muito distante disso, ja começamos e vislumbrar muitas destas maravilhas e percebemos o quanto pequenos somos diante da grandeza universal.  JH


Choques planetários formaram atmosfera de nitrogênio da lua Titã, em Saturno
Lua de Saturno Reia tem atmosfera composta de oxigênio e gás carbônico
 Sonda espacial acha condições favoráveis para a vida em lua de Saturno
 Sonda Cassini registra formação de tempestade gigante em Saturno